domingo, 30 de maio de 2021

Cascata de Alcube

Num dia de muito calor nada como um local fresquinho para visitar!

Gosto de ser surpreendida por recantos naturais escondidos. Por vezes são locais muito perto de estradas por onde passamos constantemente sem saber o que estamos a perder. É o caso da estrada N10, na direção de Setúbal.

Recentemente, foi dia de visitar a Cascata de Alcube. Esta cascata fica muito perto de Vila Fresca de Azeitão na periferia da Serra da Arrábida, na Rua do Alto das Necessidades. Os acessos são relativamente fáceis e mesmo em finais de Maio, ainda se ouvia a água a cair.

É um local perfeito para sentar um pouco e ficar em silêncio a ouvir apenas a água. Uma vez que passa uma estrada bem pertinho, mas os carros não se ouvem.

Aqui ficam algumas fotos e um vídeo!






Bons passeios e divirtam-se.

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Centro Interpretativo da História do Bacalhau

 Aproveitando os tempos menos movimentados de Lisboa que vivemos actualmente, fomos até ao Terreiro do Paço visitar o Centro Interpretativo da História do Bacalhau.

Este espaço museulógico divide-se em dois pisos, no primeiro encontra-se informação sobre a pesca do bacalhau e o segundo foca-se mais na culinária desta iguaria tão apreciada em Portugal.

Aprendemos muitas particularidades sobre a pesca do bacalhau que eram totalmente desconhecidas para nós. E por isso, vale sempre a pena visitar estes locais.

O museu é todo muito interactivo, o que o torna muito apetecível para os mais jovens. Tem até uma experiência imersiva a bordo de um Dóri. O Dóri é uma pequena embarcação que era usada, por um homem só, para a pesca do bacalhau à linha. Por vezes os homens passavam 12 horas nessas embarcações, sem ver ninguém.

Em todo o primeiro piso são assinaladas várias questões políticas que levaram os portugueses a arriscar tanto na pesca do bacalhau e como se foi desenvolvendo toda a frota bacalhoeira portuguesa da rota da Terra Nova. Explica-se também qual a razão de se denominar a frota bacalhoeira portuguesa de "Frota Branca". Neste piso encontram-se ainda vários objectos utilizados a bordo dos navios para a pesca do bacalhau.




Encontram-se também vários testemunhos, na primeira pessoa, de pessoas que trabalharam a bordo destes navios e que nos fazem uma descrição da dureza deste trabalho.

No segundo piso podemos sentar-nos à mesa e aprender mais um pouco de história, ficamos também a conhecer a origem do Bacalhau à Gomes de Sá e algumas dicas para cozinhar esta famosa e muito apreciada iguaria portuguesa...o Bacalhau!!!

A visita vale a pena, tivemos a sorte de ter o museu só para nós. O que torna a visita muito agradável e com total disponibilidade para vermos tudo com muita calma.