domingo, 29 de janeiro de 2017

Castelo de Montemor-o-Novo

As viagens para mim têm um começo e um fim previsível, mas o meio é sempre imprevisível. Desta vez o destino era Évora, mas como fiz a viagem pela estrada nacional e vi um castelo que não conhecia...tive de parar, é irresistível.
O castelo era o de Montemor-o-Novo. Desta vez não vou fazer grande descrição do que vi porque não é a minha finalidade, nem a minha especialidade. No entanto, o castelo está bastante destruído com algumas peças arquitectónicas ainda de pé, mas não muitas. A ideia com que fiquei é que teve obras de restauro há algum tempo, mas o dinheiro acabou e ficou a meio.
Ficam algumas fotografias:



Já agora a vista sobre a vila é muito bonita e existe um centro de interpretação que não visitei.
Mas o que me levou a escrever isto, foi uma frase que tenho ouvido com alguma insistência e com a qual não concordo. A frase é: "Eu não vou a museus (pode ler-se qualquer lugar) com as crianças porque elas não ligam nenhuma e ficam muito chatas". Ora pois é, elas ligam muito e raramente se esquecem dos sítios que visitam. Obviamente não passam lá o tempo que um "adulto" aceita passar, nem se interessam pelas mesmas coisas que um "adulto". Aqui entra a função do "adulto", perceber o que será mais interessante para elas e inventar uma história, por mais patética que seja.
No castelo de Montemor-o-Novo, não sei quantas princesas matei, mas foram muitas. Uma morreu a cair das escadas que estavam partidas. Outra morreu com fogo de artifício. Outra caiu da muralha...
E quando virem que elas já estão cansadas do sítio onde estão. Façam um intervalo, vão para outro sítio. Aquele local já se tornou inesquecível, já chega.
Tudo para dizer, levem as crianças a ver história, digam algumas coisas verdadeiras, outras da imaginação. Deixem-nas continuar a vossa história. Vão-se divertir!

Bons passeios.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Hotel Vila Galé Évora

Há sítios a que queremos voltar e este é um deles...Hotel Vila Galé Évora! Até porque prometi às mais novas lá voltar quando se pudesse vestir um fato de banho e mergulhar na piscina exterior. Estava muito muito frio, por isso, essa aventura foi impossível.
Entrada do hotel
Restaurante

Restaurante

Entrada

O hotel tem cerca de 1 ano e é bastante simples, a entrada do hotel é enorme e temos logo vista sobre as piscinas exteriores, se não estivesse tanto frio até seria uma óptima recepção. Do lado direito da entrada está o restaurante, dividido em dois pisos e do lado esquerdo a recepção.
Depois do check-in, o quarto! Grande, simples e com passagem directa para o relvado e para as piscinas exteriores. Eu sei, as piscinas exteriores estão a tornar-se um vício. Na realidade o hotel foi construído em U, em volta das piscinas, por isso estão sempre presentes. O quarto é mesmo muito espaçoso, éramos quatro e havia espaço para todos. A casa de banho tinha uma luz cor de rosa, que as mais pequenas adoraram, se pudessem teriam levado a lâmpada para casa.
Quarto

Casa de banho do quarto (com a luz cor de rosa)

Quarto

Assim que chegámos foi vestir os fatos de banho e mergulhar na piscina (desta vez interior). Perfeito!! A piscina interior é bem grande e a temperatura óptima.
O que veio a seguir? Um lanche no bar, que não é nada caro. E tinham um menu que me chamou logo à atenção: chá, scones, croissants e pastéis de nata. Muito bom.
Falta falar de um dos pontos mais importantes, o pequeno-almoço. Sim, eu faço parte do grupo de pessoas que quando está nos hotéis acorda às 6 horas e pergunta: "Já podemos ir tomar o pequeno-almoço?". Que poderei dizer, não faltava nada, mesmo nada. Os ovos estrelados, panquecas e crepes eram feitos na hora. Havia muitas variedades de pão. Fruta era muita. Queijos, fiambres, sumos, iogurtes, cereais, bacon, cogumelos, sei lá. Era maravilhoso. Teria ficado todo o dia sentada a comer.

Piscina interior e ginásio

Piscina exterior

Piscina exterior

Piscina exterior

Piscina exterior

Parque infantil

De referir, que o hotel tinha muitas crianças. Na realidade, o hotel tem muitas condições para as acolher, desde quartos familiares e parque infantil.

Se forem até lá deixem-me a vossa opinião.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Bairro do Avillez

Que pena! Quase uma desilusão! Fui experimentar o Bairro do Avillez. Deixem-me explicar, o Bairro do Avillez é composto por três áreas distintas: a mercearia (onde se podem comprar queijos, enchidos, etc. para levar), a taberna (para petiscar) e o páteo (para comer propriamente dito).

Espaço e decoração impecável! O páteo é grande e com muitos pormenores fantásticos.
Serviço normal. Tirando o pormenor de que não me perguntaram se queria ir para o Páteo ou para a Taberna e o facto de o meu copo de vinho ter um pouco de alumínio da abertura da garrafa. Para além disso, pareceu-me haver colaboradores a mais, andavam sempre em grupos de quatro ou mais, até se atrapalhavam. Ah, e a mesa onde fiquei era muito má, sempre que abriam a porta levava com um vento frio.
Comida: nem sei que diga! Como me sentaram na parte da Taberna decidi petiscar. Para começar pedimos o couvert (pão, broa, azeitonas e manteiga), uma bifana de atum em bolo do caco com legumes avinagrados e pezinhos de porco de coentrada com hortelã. As azeitonas do couvert eram boas, o bolo do caco era tudo menos bolo do caco, o atum estava demasiado passado, os pezinhos de porco eram de uma quantidade irrisória. Desisti, não pedi mais nada. Mas eu sou forte e para mim a refeição tem de acabar com uma sobremesa e pensei: "Isto vai salvar tudo o resto!" Pois nada me chamou à atenção, mas mesmo assim pedi um bolo de chocolate. Sim era bom, mas....esperava mais, muito mais.

Irei voltar para experimentar o Páteo, mas tenho de esperar algum tempo até me esquecer desta experiência.

Como foi a vossa experiência?

domingo, 8 de janeiro de 2017

Cervejeira artesanal Dois Corvos

E de um armazém abandonado, em Marvila, mais correctamente de uma antiga adega vinícola dos anor 40/50, fez-se uma fábrica de cervejas artesanais! Para além de fábrica é também uma sala de degustação de cervejas e de algumas iguarias mais sólidas. Falo da Cervejeira Artesanal Dois Corvos.

Mural
Vou ser sincera não é pelas cervejas que vos falo, eu não gosto da maior parte delas. Algumas consigo saborear, mas o meu paladar não é grande adepto. No entanto, o espaço é muito agradável e os empregados sempre muito prestáveis para nos ajudarem a escolher o melhor para cada um.
Optamos pelo tabuleiro de degustação, mas mesmo assim não é simples de escolher, a variedade é mesmo muita. No tabuleiro vêem 5 copos com diferentes cervejas muito bem organizadas.

Tabuleiro de degustação
Focaccia de queijo de cabra, mel e alecrim! Desculpem já tinha comido um bocado!
 Para além das cervejas tivemos de pedir algo para picar e saborear. Optámos por uma focaccia de queijo de cabra, mel e alecrim que vinha acompanhada de umas batatas fritas. Maravilhoso! Claro que gostei mais do que as cervejas (mas é uma opinião muito pessoal).

Growlers (garrafas para levar e voltar a encher)
 Na Cervejeira Dois Corvos é possível trazer cerveja para casa, ou para outro sítio qualquer, em garrafas ditas normais ou em growlers. Os growlers são garrafas reutilizáveis de vidro escuro de 1 ou 2l de capacidade, que se compram a primeira vez e depois trazemos para reencher.

Vista da entrada
 Por trás do balcão estão localizadas as torneiras que servem este líquido tão desejado por muitos. A fábrica também facilmente se vê, mas se pedirem para ver os anfitriões deverão ter todo o prazer em vos explicar "todo" o funcionamento.
Aproveitem a visita ao máximo!
Torneiras de serviço