No passado dia 1 de junho abriu um novo museu em Lisboa, o Museu do Tesouro Real. Este museu está localizado na ala poente do Palácio Nacional da Ajuda.
Ao chegarmos dirigimo-nos às bilheteiras, mas antes passamos por um detector de metais e temos de colocar todos os nossos pertences numa máquina de RX, tal como se fossemos apanhar um avião. A partir deste momento a viagem é grande mas não em distância, apenas temporalmente.
Os 3 pisos do museu estão dentro de uma caixa forte e para lá entrar passamos por umas imponentes portas blindadas douradas que demonstram o valor da coleção ali guardada.
Portas blindadas da caixa forte |
No início da exposição existe um enquadramento histórico sobre todas as aventuras, viagens e partilhas que as joias da coroa sofreram ao longo de muitos anos e de quem foram os seus principais proprietários. Toda a exposição desenrola-se num ambiente escuro (pouca iluminação) que faz com que as joias e todo o seu brilho sobressaiam ainda mais. E esse objetivo é conseguido, mas por vezes quando temos que ler as informações de cada uma das peças, as sombras e os reflexos dificultam um pouco. Mas nada que não se resolva com uns passos à frente ou atrás!
Outro ponto menos positivo da exposição está relacionado com o facto das legendas das peças estarem numeradas, mas as peças não estão. O que, por vezes, não ajuda à identificação das mesmas. E a organização temporal e de colocação das peças também não é a mais fácil de acompanhar. Nós por várias vezes percebemos que não estávamos a seguir a ordem proposta e outros grupos de pessoas também se apercebiam do mesmo.
Quanto à coleção propriamente dita, tinha joias fantásticas que provavelmente passaram por um processo de restauro demorado. E as peças de roupa usadas em algumas coroações também estão muito bem conservadas e de um valor incalculável. Aqui ficam alguns pormenores da exposição, mas visitem e vejam vocês próprios de certeza que outras peças vos chamarão à atenção! Por exemplo, lembro-me de um punhal com um esqueleto todo em prata que era de uma beleza e de um trabalho minucioso incomparável. Infelizmente, não fotografei.
E já agora, se nunca visitaram o Palácio Nacional da Ajuda, aproveitem a viagem e visitem também.
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